Menina de 11 anos está no parque com seus pais. Era uma vez uma menina chamada Clara, que passava a maior parte de seu tempo jogando no celular. Com os olhos vidrados na tela, ela ignorava as belezas de sua querida cidade, Teresina. (Anime pixer)

Clara, uma menina de 11 anos com cabelos castanhos e olhos brilhantes, está sentada em um banco no Parque Potycabana, em Teresina. O sol da tarde ilumina seu rosto, mas seus olhos permanecem fixos na tela do seu celular, um brilho azul intenso contrastando com o verde vibrante das árvores ao redor. Seus pais, um homem e uma mulher de meia-idade, sentados ao seu lado, tentam sutilmente chamar sua atenção, mas ela parece imune ao mundo exterior. A beleza do parque, com suas flores coloridas e o rio Poty ao fundo, passa despercebida por ela. Ao redor, crianças brincam alegremente, sem se importar com a tecnologia, enquanto Clara permanece absorta em seu universo digital. Ela está jogando um jogo online, seus dedos ágeis deslizando pela tela. A cena é um contraste marcante entre o mundo real e o virtual, a natureza vibrante e a tela fria e brilhante.

Seus pais, preocupados, decidiram levá-la para passear no Parque Cidadania, um lugar repleto de árvores e flores que Clara nem notava.

Clara, absorta em seu mundo digital, mal percebia as cores vibrantes das flores, o perfume das árvores e o canto dos pássaros. Seus pais suspiravam, desejando que ela pudesse apreciar a beleza do mundo real.

Enquanto caminhava distraidamente, algo chamou sua atenção – uma luz intensa e brilhante surgindo da velha subestação ferroviária.

Curiosa, algo dentro dela a impulsionou a investigar. Aproximou-se e viu uma criatura mágica, muito peculiar. Antes que pudesse compreender o que estava acontecendo, o ser a encarou e, com um movimento veloz, fez com que um portal se abrisse diante dela.

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Sem pensar duas vezes, Clara atravessou o portal e se viu em uma cidade subterrânea, vibrante e cheia de cores, onde criaturas fantásticas habitavam.

Mas para voltar para casa, uma voz estrondosa ecoou no ar: ela precisaria juntar os três amuletos de Opala, que estavam escondidos em pontos turísticos de Teresina.

Determinada, Clara partiu em sua jornada. O primeiro destino foi o Parque Encontro das Águas. Ao chegar, sentiu-se fascinada pelas margens do rio Parnaíba, mas não estava sozinha.

Uma sombra gigante surgiu diante dela, e Clara se deparou com a lenda local, o Cabeça de Cuia, uma figura de um homem de enorme cabeça temida por muitos, mas que, para sua surpresa, era gentio e simpático.

“Você não vai me dar um susto, né?” perguntou Clara, lembrando dos rumores que tinha ouvido.
“Sou apenas um guardião”, respondeu Cabeça de Cuia, sorrindo. Ele explicou que o primeiro amuleto estava escondido perto de uma bela árvore.

Ao vê-lo, Clara se lembrou das histórias que ouvira sobre ele de sua mãe.
“Mas você nunca prejudicou sua mãe, não é?” Clara questionou, mais preocupada do que antes.
“De forma alguma, minha jovem. Ajudo os pescadores e protejo o rio, mas muitos não conhecem a verdade”, ele revelou, entregando a Clara o amuleto enquanto ela sentia uma onda de alívio.

Com o primeiro amuleto em mãos, Clara seguiu para o segundo destino: o centro de artesanato Mestre Dezinho. Por onde encontrou criaturas nunca vistas no caminho.

Ao chegar, uma surpresa a aguardava. Uma Animal pré historico imenso que parecia uma preguiça, com longas garras, e que guardava o segundo amuleto, suas dimensões assustadoras e aparência imponente quase fizeram Clara recuar.

Mas ela não era mais a menina que só sabia jogar no celular – agora, havia coragem em seu coração.Usando sua astúcia, Clara se escondeu e, ao observar o movimento da gigantesca preguiça, viu que ela gostava de se alimentar de frutos silvestres.

A preguiça gigante, com um gosto peculiar, se distraiu ao tentar pegar uma rosa, dando a Clara a oportunidade de pegar o amuleto escondido sob seus pés. Com um brilho de triunfo, Clara conseguiu escapar, agora com dois amuletos.

Por fim, Clara se dirigiu à Praça da Bandeira, um grande monumento no meio da praça onde estava último amuleto.

No entanto, uma figura imponente estava à frente, a Rainha Pombo, metade mulher, metade pombo, que controlava um exército de pombos. Clara sabia que não poderia ir embora sem enfrentar essa situação.

“Para pegar o amuleto, você precisará me derrotar!”, rugiu a Rainha Pombo, enviando sua legião de aves em sua direção.

Mas Clara, agora corajosa e rápida, se esquivou e usou os amuletos que já collectou como proteção.

Com todos os amuletos em mãos, Clara sentiu uma energia mágica envolvê-la, e um portal se formou diante dela, levando-a de volta para casa.

Ao chegar, seus pais a aguardavam ansiosos. Clara olhou em volta, agora com uma nova visão sobre sua cidade. Ela não só havia salvado a cidade subterrânea, mas também descoberto o valor de sua própria Terra.

A partir daquele dia, Clara não ficou mais presa ao celular. Em vez disso, tornou-se uma exploradora, compartilhando suas aventuras e aprendendo a apreciar cada canto de Teresina, resolveu visitar o mercado velho, o troca troca..

Enquanto guardava seus 3 amuletos de Opala como um lembrete de que a verdadeira magia estava em viver e valorizar o que temos à nossa volta, e o que temos de mais importante em nossas vidas: o tempo.