A estrada para a casa de praia já era um ritual. Samanta conhecia cada curva e palmeira, cada ruído do carro ao passar pelas pedras da entrada. Esse caminho, tão repetido ao longo dos anos, sempre trazia uma sensação nova, um sopro de expectativa que crescia conforme se aproximava da casa de António e Sofia. Ela sabia que a casa estaria lá, os amigos estariam lá. Mesmo assim, senti uma curiosidade estranha, uma ansiedade quase imperceptível.